Celebração
nas células - Mês de Maio/2009
Acolhida: Estamos novamente reunidos
em nome da Trindade Santa para este momento de formação,
partilha de experiências, reflexão e oração.
Por isso vamos invocar a Trindade Santa no nosso
meio: em nome do Pai, do Filho... Vamos expressar as nossas intenções...
por quem queremos rezar este dia...
Invocação ao Espírito Santo: Vamos pedir
a Luz do Espírito Santo para este nosso momento de encontro.
Canto ou oração ao Espírito Santo.
Sugestão de canto: A nós descei divina Luz. (2x)
Em nossas almas ascendei, o amor, o amor, de Jesus.
Partilha do Compromisso: Livremente podemos partilhar
o último encontro: a quaresma, o compromisso da semente-que
vida nova nasceu.. o que ficou de bonito na via sacra dos marqueses,
nas reflexões... etc.
Dirigente: Ainda estamos celebrando o ano Paulino. E Neste tempo
oportuno da Páscoa queremos lembrar que São Paulo
foi o grande Missionário que testemunhou, anunciou o Cristo
Ressuscitado. Lembremos também que a Igreja está
celebrando o ano Catequético e tem como Tema: Catequese,
caminho para o discipulado. Cada um de nós, homens e mulheres
somos responsáveis de evangelizar, de anunciar o Cristo
Ressuscitado...
Você homem e mulher já parou para pensar neste compromisso?
Pensemos agora... ( um minuto de reflexão)
Dirigente: Hoje na nossa reflexão, partilha
e oração, somos convidados e convidadas a refletir
sobre o Evangelho de João 10, 11-18.
Aclamação ao Evangelho: Canto a escolha
Evangelho: João 10, 11-18
1. Proclamar o texto em voz alta
2. Reler em silêncio
3. Contar “em mutirão” com palavras simples
o que foi lido.
4. O que do texto de João, mais marcou para você?
Estudo do Texto
Leitor: Jesus é o Bom Pastor das ovelhas. A Imagem do Bom
Pastor vem do Antigo Testamento. Dizendo que é o Bom Pastor,
Jesus se apresenta como aquele que vem realizar as promessas dos
profetas e as esperanças do povo.
Leitor: Há dois pontos em que Jesus insiste: 1) na defesa
da vida das ovelhas: o bom Pastor dá a sua Vida pelas ovelhas.
2) no mútuo reconhecimento entre pastor e ovelhas: o Pastor
conhece as suas ovelhas e elas conhecem o pastor.
Leitor: No final do evangelho que lemos, Jesus abre o horizonte
e diz que tem outras ovelhas que não são deste redil.
Elas ainda não ouviram a voz de Jesus, mas quando a ouvirem,
vão perceber que ele é o Pastor e vão segui-Lo.
Reflexão:
1. “Jesus é o Bom Pastor”, cada um de nós
também é chamado a ser Pastor, Pastora, no trabalho,
na família, na comunidade, etc... Quais são as minhas
atitudes de Verdadeiro (a) ou Falso (a) Pastor e Pastora?
2. Somos chamados a ser Pastor e Pastora, também
somos OVELHAS. Por isso, em minhas atitudes: (paro para ouvir,
reconheço o erro, dialogo, etc..) ou quero ser sempre o
PASTOR a PASTORA... com autoridade ou melhor autoritarismo?
3. A Palavra de Deus deve ser Vida em nossas
Vidas, ação concreta. Por isso vamos elaborar um
compromisso para estarmos colocando em prática a Palavra
de Deus em base à nossa partilha.
Celebremos:
Dirigente: Neste momento queremos transformar em preces a nossa
partilha deste dia:
A cada prece vamos cantar: Eu vim para que todos tenham vida,
que todos tenham vida plenamente.
1.Por cada um de nós, afim de que possamos
ser verdadeiros pastores e pastoras na nossa família, trabalho,
comunidade, sinais de Vida e de Esperança. Cantemos.
2. Pelos nossos Bispos, padres, coordenadores,
e toda a nossa liderança comunitária, afim de que
sejam conduzidos pelos Jesus Bom Pastor e tenham confiança,
discernimento e ânimo no desânimo, cantemos:
3. Peçamos ao Senhor que nos ajude a sermos
Ovelhas na escola de Jesus, e nos continuar o caminho de santidade
com fé, esperança, amor e muita humildade, cantemos:
4. Por todas as vocações religiosas
e sacerdotais, também rezemos pelas famílias, afim
de que se deixem conduzir por Jesus Bom Pastor, cantemos.
5. Preces espontâneas...
Canto:
1. Pelos prados e campinas verdejantes eu vou É o Senhor
que me leva a descansar Junto às fontes de águas
puras repousantes eu vou
Minhas forças o Senhor vai animar.
Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida
faltará Tu és, Senhor, o meu pastor Por isso nada
em minha vida faltará (nada faltará)
2. Nos caminhos mais seguros junto d'Ele eu vou, E pra sempre
o Seu nome eu honrarei Se eu encontro mil abismos nos caminhos
eu vou
Segurança sempre tenho em suas mãos.
Orações:
Pai Nosso/ Ave Maria / Oração dos Fundadores
Avisos: 22 de Maio: Formação com Ivana (opcional)
- 13 de Junho Promoção da Pizza: organizar-se enquanto
célula para a ajuda da montagem das pizzas. 14 de Junho
– Formação do Grupo ALASA, para todos
4º SUBSÍDIO
– JUNHO/2008
CELEBRAÇÃO NAS CÉLULAS
Preparação do ambiente: ( pedra, casa, areia...)
Acolhida: (por conta do dirigente...invocamos
a Trindade santa: Em nome do Pai, do Filho...)
Introdução:
Estamos reunidos para celebrar a presença de Jesus Cristo
que anima e fortalece a nossa vida. Para agradecer pelas alegrias
que vivemos ao longo deste mês que passou e também
pelas dificuldades, que são para nós ocasião
de crescimento na fé e no Abandono à Providência
de Deus. Queremos ainda rezar em comunhão com as Irmãs
de Santa Ana pelo Capítulo Geral, que se realizará
em julho, na Índia. Cantando peçamos as luzes do Espírito
santo para a nossa celebração.
Canto: Vem Espírito
Santo, vem, vem iluminar (bis)
Partilha do compromisso assumido
no encontro anterior:
Alegrias, dificuldades...
Dirigente: Neste encontro
somos convidados e convidadas a refletir sobre a proposta que Jesus
nos faz de construir a nossa vida, a nossa família, sobre
o alicerce sólido da PALAVRA DE DEUS: “Quem ouve as
minhas palavras é como o homem sensato que construiu a sua
casa sobre a rocha”. Quando a Palavra de Deus está
no centro de nossa vida, caminhamos com alegria e esperança.
Aclamação da
Palavra: Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar, ela é
luz e verdade, precisamos acreditar (bis).
Texto: Mateus 7,21-27
Proclamar o texto em voz
alta
Reler em silêncio
Contar “em mutirão” com palavras simples o que
foi lido.
Partilhar o que mais marcou
Olhando para o texto: Estudando
a Palavra
Leitor 1: Com este Evangelho
temos o final do Sermão da Montanha. Cristo oferece à
comunidade a nova Lei, do Amor e da solidariedade, escrita não
mais em pedras, mas no coração humano, esta deve guiar
e orientar o povo de Deus. O texto oferece para nós duas
atitudes que podem nos ajudar a avaliar a nossa vida de cristãos:
“apenas ouvir a Palavra de Deus”, ou ouvir e colocar
em prática”.
Todos: Senhor ajuda-nos a
construir a nossa casa, a nossa família na rocha firme da
Palavra de Deus.
Leitor 2: Na primeira parte,
Mateus oferece dois critérios para identificar os falsos
seguidores de Jesus:São aqueles que dizem “Senhor,
Senhor”, mas não fazem a vontade de Deus. Tem Deus
nos lábios mas não mantém com Ele uma comunhão
de intimidade. Enquanto o verdadeiro seguidor de Jesus é
aquele que ouve a Palavra e faz a Vontade do Pai e assume a sua
vocação de batizado colocando-se a serviço
do Reino de Deus.
Todos: Agora é tempo de ser Igreja caminhar juntos participar.
Leitor 3: Na segunda parte,
encontramos a parábola das duas casas: uma construída
sobre a areia e a outra construída sobre a rocha. “quem
ouve as minhas palavras e as põe em prática”
constrói sobre a rocha. Ela resistirá aos temporais
da vida...
Todos: Senhor ajuda-nos a construir a nossa casa, a nossa família
na rocha firme da Palavra de Deus.
Dirigente: Para o povo de
Israel, a Palavra de Deus, sempre foi sustento e alimento na sua
caminhada. Na escuta da Palavra, encontrava forças para vencer
as dificuldades e redescobrir a cada dia, que Deus é Misericordioso
e fiel para sempre, ainda que sejamos infiéis.
Rezemos o salmo 118.
Antífona: Tua palavra é lâmpada para os meus
pés e luz para o meu caminho.
Coro 1: Vossa palavra é
uma luz para os meus passos, é uma lâmpada luzente
em meu caminho.
Coro 2: Eu fiz um juramento e vou cumpri-lo: hei de guardar os vossos
justos julgamentos!
Coro1: Ó Senhor, estou cansado de sofrer; vossa palavra me
devolva a minha vida!
Coro 2: que vos agrade a oferenda dos meus lábios; ensinai-me
ó Senhor vossa vontade!
Coro 1: Constantemente está em perigo a minha vida, mas não
esqueço, ó Senhor a vossa lei.
Coro 2: Os pecadores contra mim armaram laços; eu, porém
não reneguei vossos preceitos.
Coro 1: Vossa palavra é minha herança para sempre,
porque ela é que me alegra o coração!
Coro 2: Acostumei meu coração a obedecer-vos, a obedecer-vos
para sempre até o fim!
Antífona: Todos::
Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz
para o meu caminho.
A Palavra de Deus se faz
vida na minha vida: para refletir e partilhar:
1. O que significa hoje: “construir a casa sobre a rocha ,
e construir a casa sobre a areia”?
2. Em que tipo de alicerce queremos construir a casa da nossa vida,
e a nossa família?
3. Somos cristãos apenas porque fomos batizados, ou porque
nós assumimos todos os dias o compromisso de “fazer
a vontade do Pai”?
Dirigente: O Documento da
V conferência de Aparecida, afirma que o discípulo,
fundamentado na rocha da Palavra de Deus, sente-se impulsionado
a levar a boa nova da salvação a seus irmãos,
testemunhando com a própria vida que Cristo é o Caminho,
a verdade e a vida, cf DA p.274). Assim viveu Carlos e Júlia,
pois foram solidários com o seus irmãos, “abaixando-se”
com humildade e amor para re-erguer os mais aflitos, tornando-se
assim pai e mãe de uma multidão imensa.
Todos: Senhor, faça de nós testemunhas da Esperança
e Instrumentos do seu amor Misericordioso e Providente para os mais
pequenos e mais pobres.
Preces: Elevemos a Deus a nossa oração de súplica,
louvor ou gratidão a Deus. Após cada pedido, responderemos
dizendo:
Todos: Daí graças ao Senhor porque Ele é bom,
eterna é a sua Misericórdia!
Ave-Maria/Pai-nosso/oração pelo Capítulo Geral
A PALAVRA DE DEUS É VIDA EM MINHA VIDA
Compromisso: Façamos um compromisso para viermos juntos até
o próximo encontro.
Comunicação: Com alegria preparemo-nos para celebrar
a festa de Santa Ana dia 26 de julho. Desde já sintam-se
todos convidados!!!
Tríduo: 23, 24 e 25 de julho às 20 hs, na casa das
Irmãs.
Marcar a próxima celebração.
Oração pelo
Capítulo Geral das Irmãs de Santa Ana
Deus Pai Providente e Misericordioso, Tu iluminas e governas todo
o universo e nos chamas a ser instrumentos do teu amor.
Nós te bendizemos.
Senhor Jesus, nosso Redentor, Tu nos nutres à mesa da Palavra
e do Pão da Vida e nos doa a graça de servirmos pequenos
e os pobres na missão educativa.
Nós te agradecemos
Espírito Santo Amor, Tu reúnes a nossa Família
Religiosa na unidade de um só coração e uma
só alma e a acompanhas nas estradas do mundo como sinal de
esperança. Inspira e guia o nosso caminho rumo ao 32º
Capítulo Geral.
Nós te invocamos.
Maria mãe das dores, tu nos sustentas na fidelidade. A ti,
a Santa Ana, aos nossos fundadores e a Bem-Aventurada Madre Henriqueta.
Nós confiamos este evento capitular. Amém! |
ENCONTRO
DE FORMAÇÃO DO ALASA – 20/abril/2008
VIDA COM DEUS
1. RELAÇÃO FILIAL COM DEUS, FUNDAMENTO DA
VIDA CRISTÃ.
O homem está à procura de Deus. No seu coração
existe uma sede, um desejo de entrar em diálogo com o criador.
“Minha alma tem sede de Deus como a terra sedenta e sem água”
(Sl 42,2-3; Sl 63,2). O senhor nos envolve por todos os lados, nos
sonda e nos conhece, e por mais que tentamos nos afastar de Deus,
não conseguimos (Sl 139,).
Deus nos criou como sua imagem e semelhança (Gn 1,26). Então
se Deus é Trindade, é comunhão, também
eu sou chamado a ser pessoa de comunhão, aberta ao diálogo,
primeiramente de comunhão com Deus e de comunhão com
as pessoas. Somos seres feitos para o encontro, ninguém sobrevive
sozinho!
Na criação Deus dialoga com o ser humano, concede-lhe
um Jardim, o paraíso. Esta imagem significa que a humanidade
está em comunhão com Deus e por isso é feliz!
(Gn 1,28ss).
O pecado, portanto vem a ser o rompimento da comunhão, com
conseqüências gravíssimas: divisão, orgulho,
etc. infelicidade, ou seja, vive-se uma situação de
inferno cf. (Gn 3,9; 4, 8-11; 6,5-7;11,1-9).
Jesus Cristo: É a ponte entre a humanidade e Deus, nos dá
a possibilidade de refazer a comunhão. Através Dele
temos de novo acesso ao Paraíso cf. (Rm 8,14-17;Ef 1,1-14).
Deus nos criou para Ele, como nos afirma Santo agostinho: “Fizeste-nos
para Ti, Senhor e o nosso coração estará inquieto
enquanto não repousar em Ti” (Agostinho). Ele nos criou
para que fôssemos felizes, e o que é a felicidade,
senão a vida com Deus?!
Trindade Criação Pecado JesusCristo Igreja Sacramentos
morte- Trindade
1.1 Meios para cultivar a vida com Deus
ORAÇÃO
O que é a oração?
Santa Terezinha, segundo meu ponto de vista dá uma das melhores
definições de oração: “É
um impulso do coração, um simples olhar lançado
ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação
ou no meio da alegria”.
Então, oração é diálogo com Deus,
é encontro com Deus. E para cultivar a vida de oração
é importante a humildade. Agostinho fala que o ser humano
é um mendigo de Deus. Somos nós que precisamos dele
para vivermos bem.
A oração é Dom de Deus, Ele vem ao nosso encontro
e faz com que tenhamos sede Dele (Jo 4,10). A oração
é um encontro entre a sede de Deus e a nossa.
No Antigo Testamento a oração é vivida como
Aliança. Pois a primeira relação que Deus estabelece
com a humanidade foi uma relação de Aliança:
“Vocês serão o meu povo e eu serei o vosso Deus”.
E o coração é o lugar do encontro com Deus.
Abraão é o modelo do homem de fé e de oração,
capaz de obedecer a Deus até as últimas conseqüências,
por isso Deus faz Aliança com Ele, e promete-lhe uma grande
descendência tão numerosa quanto às estrelas
do céu e uma terra onde corre leite e mel cf. (Gn 12,1-4;
22,1ss).
a) Jesus Cristo homem de oração
Jesus nos ensina o que significa a vida em Deus:
Vivia constantemente em intimidade com o Pai, ao ponto de dizer:
“eu e o Pai somos um” (Jo 10,30).
E Deus também se pronuncia dizendo: “Este é
o meu Filho Amado, no qual coloquei todo o meu bem querer, escutai-o!
cf. (Mt 17,1-9; Lc 9, 35)
Jesus nos ensina uma ralação filial com Deus. Através
dele nós conhecemos como é Deus: Pai, cheio de amor
e ternura cf. (Lc 15, 11-24).
Antes dos momentos decisivos de sua missão Jesus ora. Sua
oração é uma entrega humilde e confiante de
sua vontade humana à vontade amorosa do Pai.
- Reza no horto num momento de extrema angústia (Lc 22,42):
“Abbà, não se já feita a minha vontade,
mas a tua”.
b)Jesus nos ensina a rezar:
- Como Jesus reza: se retira, na solidão, na montanha.
-O caminho da oração é a oração
filial ao Pai, de entrega e abandono: Tudo é possível
a quem crê.
Mt 11,25-27: Senhor eu te agradeço porque escondestes estas
coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos;
- È importante: a conversão do coração;
a reconciliação com o irmão, amor aos inimigos;
orar ao Pai em segredo; buscar o Reino de Deus; não multiplicar
as palavras cf. ( sermão da montanha Mt 5-7).
Três parábolas sobre a oração
- Lc 11,5-13: Amigo importuno Persistência
- Lc 18,1-8: Viúva importuna Rezar sempre com paciência
- Lc 18,9-14: Fariseu e publicano Humildade
Formas de oração
- Adoração
- súplica
- Intercessão
- Ação de graças
- Louvor.
2. VOCAÇÃO DOS DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS
À SANTIDADE
Deus Pai sai de si para nos chamar a participar de sua vida e de
sua glória. Nós somos infiéis, mas Deus permanece
fiel e está sempre disposto a refazer a Aliança conosco.
Deus é um Deus vivo, atuante que caminha com seu povo: “Eu
vi a aflição do meu povo, ouvi seus clamores e desci
para liberta-los” ( Ex. 3,7)
Por meio de Jesus nos chama a sermos santos: “Sede santos
como vosso Pai é santo”cf. (Ef 1,4-5). E o que é
a santidade?
- É uma vida comprometida com Deus e com os irmãos.
Através da oração eu escuto Deus e me comprometo
a ser uma benção para todos: para a família,
para a comunidade, etc.
A vida com Deus nos faz pessoas melhores, mais humanas, compreensivas,
pacientes, bondosas, prontas para perdoar e acolher. Pois a vida
com Deus se expressa no concreto do dia-a-dia.
a) Vida com Deus como seguimento a Jesus Cristo
O batismo nos torna seguidores de Jesus Cristo, discípulos
e missionários.
O chamado: Enquanto outros mestres chamavam seus seguidores para
aderirem à lei, Jesus nos chama pelo nome, para estar e permanecer
com Ele (Jo 15,1-7). “Mestre onde moras? Vinde e vede”
(Jo 1,38); Somente Ele é o caminho a verdade e a vida (Jo
14).
- Que tipo de relacionamento?
O discípulo deve se vincular a Jesus, numa relação
tão intima como os ramos à videira, (Jo 15,1-7); é
chamado a ser amigo e não servo. O amigo escuta Jesus e sabe
tudo da sua vida cf. ( Jo 15).
O discípulo a partir da sua intimidade com Jesus torna-se
aos poucos parecido com Ele: “Quem ama fica parecido”!
E um modo de se tornar parecido com Jesus é vivendo o mandamento
do amor, “é pelo amor que todos me reconhecerão
que sois meus discípulos”.
Do encontro pessoal com Jesus nasce o discipulado e não existe
discípulo sem cruz.
“Ninguém começa a ser cristão por uma
decisão racional, ou uma grande idéia, mas através
do encontro com uma Pessoa, Jesus de Nazaré” (DA 243).
Por fim a vida com Deus, nos torna missionários de Jesus
Cristo: “Discipulado e missão são como duas
faces da mesma moeda: quando o discípulo está apaixonado
por Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só
Ele nos salva (At 4,12). O discípulo sabe que sem Cristo
não há luz, não há esperança,
não há amor, não há futuro” (DA
146)
Hoje continuamos a fazer a pergunta: Mestre Onde moras? Onde podemos
te encontrar?
- Na Palavra de Deus
- Na liturgia EUCARISTIA
- Sacramento da Reconciliação
- Oração pessoal e comunitária
- Devoção popular
- nos pobres, aflitos e enfermos.
3. CARLOS E JÚLIA: UMA VIDA DE COMUNHÃO COM
DEUS
Por aquilo que conhecemos de Carlos e Júlia, podemos afirmar
que foi uma vida marcada por uma característica fundamental:
a comunhão.
- A comunhão com Deus
- comunhão conjugal
- comunhão com a comunidade de Turim
Como viveram a comunhão com Deus? Como cultivaram a sua
espiritualidade?
Eles viveram a relação com Deus, o seu batismo profundamente
inseridos no ambiente sócio-político e econômico
do tempo deles. Certamente os sofrimentos que enfrentaram os ajudaram
a crescer na fé:
-Os acontecimentos da revolução francesa
- os acontecimentos do reino Napoleônico, etc.
O que fez deles um casal diferente foi a fé. Diante da experiência
dolorosa da esterilidade que poderia ter levado eles ao silêncio
e ao fechamento, tornou ocasião para abrir as portas da mente
e do coração ao mundo que os rodeava, pois souberam
interpretar a experiência pessoal e conjugal à luz
de Deus Providência.
“Primeiro Homem e o homem Deus”:
Carlos traça nesta sua obra uma reflexão sobre a condição
humana e sobre o seu chamado a comunhão com Deus e à
filiação divina.
A sua experiência de oração e meditação
e encontro com Deus, (pois a história nos diz que eles encontravam
um tempo para ler e partilhar a Palavra todos os dias), é
sustentada pela consciência de que: “Deus cria o homem
à sua imagem e semelhança, o quer feliz e o chama
a comunhão consigo”.
Deus escreve Carlos, “Criou o homem para que fosse feliz,
no entanto, este estado de Graça não durou muito tempo,
e quando este caiu no pecado o criador”inventou” a esperança
para que o homem pudesse retornar à estrada da felicidade
perdida, onde haveria a comunhão com ele. E a estrada que
reconduz o pecador a Deus é o Filho Redentor. “Deus,
não quer perder a obra saída de suas mãos,
por isso em uma segunda criação, mais sublime que
a primeira, faz reviver o homem à Graça prometendo
um Redentor (Primeiro homem e o homem Deus, in Chamados a felicidade
p. 23).
Carlos e Júlia eram apaixonados pelo ser humano, porque
eram apaixonados por Deus. O que fez eles serem chamados de Pai
e mãe dos pobres de Turim foi a comunhão com Deus
Trindade que se revela como Providência e Misericórdia
.
Eles contemplam o mistério da Trindade:
Olham o Pai que cuida dos seus filhos; seguem Jesus que doa a sua
vida para restituir ao homem o rosto de filho e acolhem a ação
do Espírito que dá vida, força e consolação.
Da comunhão com Deus Carlos e Júlia, seguindo Jesus
percorrem a mesma estrada do Filho de Deus, pois foram tão
solidários com os pobres que eles se abaixaram com humildade
para levantar os aflitos .
Para os últimos da sociedade eles testemunham a Providência
de Deus com caridade solicita e revelam o Amor Misericordioso que
doa de novo esperança e alegria de vida.
TRABALHO EM GRUPO
PARA REFLETIR E REZAR:
- Como está a minha vida com Deus? Mesmo diante da correria
e agitação do dia-a-dia, lembro-me que sou filho (a),
amado (a) de Deus? O que eu faço para progredir na vida de
fé?
- Somos discípulos (as) de Jesus Cristo, por isso chamados
a nos tornar parecidos com Ele, o que isto significa?
- Ser discípulo de Jesus Cristo (a) significa consequentemente
tornar-nos missionários. Como estamos assumindo a nossa missão
de batizados (as)?
- O que o testemunho de Carlos e Júlia diz para a nossa
vida conjugal?
PARA REFLEXÃO PESSOAL
O discípulo deve se vincular a Jesus, numa relação
tão intima como os ramos à videira, (Jo 15,1-7); é
chamado a ser amigo e não servo. O amigo escuta Jesus e sabe
tudo da sua vida cf. ( Jo 15).
O discípulo a partir da sua intimidade com Jesus torna-se
aos poucos parecido com Ele: “Quem ama fica parecido”!
E um modo de se tornar parecido com Jesus é vivendo o mandamento
do amor, “é pelo amor que todos me reconhecerão
que sois meus discípulos”.
Do encontro pessoal com Jesus nasce o discipulado e não existe
discípulo sem cruz.
“Ninguém começa a ser cristão por uma
decisão racional, ou uma grande idéia, mas através
do encontro com uma Pessoa, Jesus de Nazaré” (DA 243).
Rezar: João 15, 1-17
PARA REFLEXÃO PESSOAL
“Ninguém começa a ser cristão por uma
decisão racional, ou uma grande idéia, mas através
do encontro com uma Pessoa, Jesus de Nazaré” (DA 243).
Por fim a vida com Deus, nos torna missionários de Jesus
Cristo: “Discipulado e missão são como duas
faces da mesma moeda: quando o discípulo está apaixonado
por Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só
Ele nos salva (At 4,12). O discípulo sabe que sem Cristo
não há luz, não há esperança,
não há amor, não há futuro” (DA
146).
Rezar: Mateus 5,14-16
PARA REFLEXÃO PESSOAL
O discípulo deve se vincular a Jesus, numa relação
tão intima como os ramos à videira, (Jo 15,1-7); é
chamado a ser amigo e não servo. O amigo escuta Jesus e sabe
tudo da sua vida cf. ( Jo 15).
O discípulo a partir da sua intimidade com Jesus torna-se
aos poucos parecido com Ele: “Quem ama fica parecido”!
E um modo de se tornar parecido com Jesus é vivendo o mandamento
do amor, “é pelo amor que todos me reconhecerão
que sois meus discípulos”.
Do encontro pessoal com Jesus nasce o discipulado e não existe
discípulo sem cruz.
“Ninguém começa a ser cristão por uma
decisão racional, ou uma grande idéia, mas através
do encontro com uma Pessoa, Jesus de Nazaré” (DA 243).
Rezar: João 15, 1-17
PARA REFLEXÃO PESSOAL
“Ninguém começa a ser cristão por uma
decisão racional, ou uma grande idéia, mas através
do encontro com uma Pessoa, Jesus de Nazaré” (DA 243).
Por fim a vida com Deus, nos torna missionários de Jesus
Cristo: “Discipulado e missão são como duas
faces da mesma moeda: quando o discípulo está apaixonado
por Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só
Ele nos salva (At 4,12). O discípulo sabe que sem Cristo
não há luz, não há esperança,
não há amor, não há futuro” (DA
146).
Rezar: Mateus 5,14-16
ENCONTRO DE FORMAÇÃO ALASA
TEMA: VIDA COM DEUS
PROGRAMAÇÃO
8:00 – Acolhida
Animação
8:15 – Capela: Mística
8:40 – Salão: Relação filial com Deus
e discipulado
9:15 – Reflexão pessoal
9:40 – Salão: Carlos e Júlia: uma vida de comunhão
com Deus
10:15 – Lanche
10:30 – Trabalho em grupos
11:00 – Partilha no salão
11:30 – Oração final |